

Sobre
Desde o ano 2000, inspirados pela militância política dos artistas de teatro da cidade de São Paulo junto ao movimento “Arte contra a Barbárie”, Aury Porto e Luah Guimarãez almejavam criar um núcleo artístico formado essencialmente por atores-produtores.
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A futura Companhia teria seus projetos idealizados e produzidos prioritariamente por atores. E, a cada projeto um encenador com afinidades afetivas e estéticas com os membros da companhia poderia ser chamado a integrar-se a esta. O mesmo ocorreria com os profissionais das outras áreas, como cenografia, figurino, música, luz, e até mesmo com outros atores.
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A cada projeto, a Companhia teria um novo corpo forjado na ideia de continuidade na transitoriedade. Com esse ideário é que foi gestada a mundana companhia.
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Essa Companhia de encontros conscientemente transitórios recebe o adjetivo antes do substantivo e tem seu nome integralmente grafado com letras minúsculas.
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Esboçou-se assim um projeto de frátria em dissonância com a supremacia das estruturas patriarcais tão caras à grande maioria das organizações sociais humanas do século XX. Essas propostas de mudanças nas relações internas devem necessariamente refletir-se nas relações com os espectadores e nos temas a serem investigados a cada novo projeto.
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Apesar de elaborado desde a virada do século, o primeiro trabalho deste núcleo artístico só veio a realizar-se muitos anos depois.